27 de fevereiro de 2012

Debate sobre o Pinheirinho

Como parte da programação da Calourada da Fundação Santo André, o Diretório Acadêmico da FAFIL Honestino Guimarães está organizando um debate sobre o "Pinheirinho e a criminalização dos movimentos sociais".

Todos os estudantes, ativistas e interessados no assunto estão convidados para discutir o tema.


Convidados:

Toninho - Advogado do Pinheirinho
Marcelo Pablito - Sintusp
Soraia - D.A. Honestino Guimarães



Dia 29-02 (quarta-feira) às 19h

No Auditório do Colégio FSA
Av. Príncipe de Gales, 821 - Santo André.


Confirme sua presença no facebook!


DOAÇÕES: No dia do evento será aceito doações como roupas, alimentos, remédios, brinquedos etc que será entregue as familias.

24 de fevereiro de 2012

Sindicato dos Professores do ABC realiza atividades contra demissões na Anhanguera

A ANEL ABC convida a todos os estudantes a se somarem nas atividades do SINPRO ABC contra as demissões do Grupo Anhanguera.

Leia a nota da ANEL, clique aqui.

Na próxima semana, o Sindicato dos Professores do ABC, SINPRO ABC, estará presente nas universidades do grupo Anhanguera, realizando atividades de conscientização da população para os desmandos do grupo.

- No dia 27 de fevereiro (2ª feira), às 19h15, a manifestação ocorrerá na UniA Senador (rua Senador Flaquer, 456, centro – Santo André);
- Dia 28 de fevereiro (3ª feira), no mesmo horário, na UniABC (Av Industrial, 3330, Utinga – Santo André);
- Dia 29 (4ª feira), UniA Tecnologia (rua Alberto Benedetti, 444, Santo André), às 19h15;
- Dia 1 de março (5ª feira), às 19h, na Faenac Guido Aliberti (rua Conceição, 321, São Caetano);
- E, por fim, no dia 2 de março (6ª feira), na Uniban (Av Dr Rudge Ramos, 1501, São Bernardo), às 19h45.

Conforme denunciamos no início deste ano, o grupo Anhanguera promoveu uma série de demissões em todo estado de São Paulo. No ABC, em cinco universidades (UniA, Uniban, UniABC, Faenac e Anchieta), mais de 400 professores foram desligados e, no estado, o número ultrapassou 1.600. Desse total, entre 65 e 70% eram mestres e doutores.
A Anhanguera está substituindo professores titulados por recém formados ou especialistas - por valor de hora aula baixo -; reduziu o número de aulas presenciais; está com salas lotadas, poucos professores e uma série de alunos já reclamam da qualidade do ensino oferecido. Além disso, permite que investidores estrangeiros comprem ações na bolsa de valores, objetivando tão somente o lucro!

“Anhanguera, o Brasil precisa de universidades sérias!”.

Para mais informações:
SINPRO ABC – 4994-0700

23 de fevereiro de 2012

Reunião ANEL ABC

A ANEL ABC convida tod@s @s estudantes para sua primeira reunião do ano!

Pago, não deveria
Educação e Transporte
não são mercadorias!

Pauta:

- Situação da educação brasileira; monopólio da educação pela Anhanguera com demissões, aumento de mensalidades e baixa qualidade no ensino.
- Aumento das passagens de trólebus e ônibus intermunicipais, fim da integração e a luta pelo passe livre estudantil.


Dia 03 de Março às 10h

Ponto de encontro: Em frente a ETE Lauro Gomes no centro de SBC


CONVIDE SEUS AMIGOS!

19 de fevereiro de 2012

Lutar não é crime! Liberdade e anistia aos 12 estudantes presos da USP!



Abaixo a ditadura de Rodas e do PSDB!
Lutar não é crime! Liberdade e anistia aos 12 estudantes presos! Fora PM do Campus!
Assistência estudantil é um direito!

Nesta manhã de domingo de carnaval, mais um triste fato marca a história da Universidade de São Paulo. Por volta das 5h da manha, mais uma vez o Reitor Rodas acionou a Polícia Militar para sitiar a Universidade, dessa vez para acabar com a ocupação da moradia Retomada. 12 estudantes foram presos, apesar de não terem resistido. Lutar não é crime! Repudiamos categoricamente a ação truculenta de Rodas e da PM! Defendemos liberdade imediata aos 12 colegas presos e exigimos anistia completa de todos os estudantes!

Infelizmente, a truculência e a falta de dialogo tem sido a marca da Reitoria da Universidade de São Paulo. Depois do dia que a USP amanheceu literalmente sitiada, com 400 homens do batalhão de choque para prender 73 estudantes, depois da tentativa de derrubar a sede do Núcleo de Consciência Negra, depois de expulsar 6 estudantes que participaram da luta pela Moradia Retomada,  depois de lacrar e retomar o espaço estudantil, Rodas mais uma vez mostrou a que veio: Reprimir para privatizar!

Em março 2010, diante da triste situação da assistência e permanência estudantil na USP, quando mais de 100 calouros que tiveram o alojamento emergencial negado pela Coordenadoria de Assistência Social, estudantes retomaram um espaço no Conjunto residencial da USP (CRUSP) que havia sido tomada pela Divisão de Promoção Social da COSEAS e pelo banco Santander, inviabilizando a utilização do espaço como moradia estudantil. A então Moradia retomada foi uma forma de viabilizar moradia a estudantes que não conseguiam passar pelo “pente fino” da Reitoria para garantir o que deveria ser um direito: a moradia estudantil assegurada pela Universidade.

A realidade atual da Universidade de São Paulo é de uma grande disputa entre aqueles que defendem uma Universidade pública, gratuita e de qualidade, autônoma, guardiã do livre pensar, e aqueles que querem o desmonte desse modelo.  Rodas comprou essa briga! A privatização e terceirização dos serviços tem sido o carro chefe da Reitoria. Todos os últimos acontecimentos na USP são a tentativa de garantir a adequação ao projeto do governo do PSDB, de uma larga adequação do ensino público as demandas essencialmente privadas. Por isso que o Reitor Rodas é ofensivo na batalha contra os movimentos sociais organizados na Universidade. Rodas quer calar os milhares de estudantes, professores e funcionários que acreditam e lutam para construir uma USP cada vez melhor, mais segura e moderna, defendendo também seu caráter público e gratuito.

Queremos qualidade de ensino e não repressão!

Tendo em vista que a educação, especialmente o ensino público, não tem sido prioridade dos governos, a assistência estudantil tem se tornado cada vez mais precarizada. No Estado de São Paulo essa situação é ainda mais grave uma vez que para adequar a educação pública as demandas privadas, os estudantes sem poder aquisitivo não tem vez. Com a tentativa de construir Universidades cada vez mais elitizadas, a Assistência Estudantil está sendo literalmente desmontada.

Em todas as Estaduais Paulistas o problema de falta de bolsas, falta de moradia e serviços de assistência estudantil fazem parte da realidade universitária. As Reitorias e o Governo do PSDB tratam como caso de polícia o que deveria ser tratado como um direito. Além do triste ocorrido na USP nessa manhã, somado a expulsão dos 6 estudantes em janeiro, na Unicamp 6 estudantes também acabam de serem suspensos por 6 meses, sem direito a nenhum vínculo com a Universidade, por terem participado de uma luta por moradia estudantil. A repressão no campus, através da presença ostensiva da PM, fecha, portanto, um ciclo do fim completo da democracia, transparência e autonomia universitária, adequando as Estaduais Paulistas a um largo projeto de elitização e privatização.
A Assistência estudantil é um direito e deve ser tratada como tal.  Acreditamos que ela deve ser plena, gratuita e de qualidade e por isso lutamos que a qualidade de ensino seja associada a uma política efetiva de assistência em termos de moradia, alimentação, saúde, cultura, lazer e demais condições necessárias ao desenvolvimento pleno da formação acadêmica.
Seguiremos na luta em defesa de uma USP pública, a serviço do povo pobre e trabalhador!

O apoio jurídico da CSP-Conlutas já se encontra na 14º DP para auxiliar os estudantes! Entre os 12 presos temos uma estudante grávida de 8 meses e um menor de idade! Chamamos as entidades e movimentos a prestarem solidariedade e a se somarem numa ampla campanha contra a ditadura de Rodas e do PSDB na USP!
 

16 de fevereiro de 2012

Chega de SUFOCO! Contra o aumento da tarifa do metrô!



ANEL SP contra o aumento da tarifa do metrô!
 
O PSDB começou o ano de 2012 mostrando a que veio: garantir o privilégio dos poderosos, atacando os direitos dos trabalhadores e jovens. O mesmo governo que orquestrou as medidas de limpeza social e guerra aos pobres na favela do Moinho e na Cracolândia e com a reintegração de posse do Pinheirinho, agora impõe junto a empresa do metrô, mais um aumento abusivo da tarifa do metrô. Nos últimos 17 anos, a tarifa do Metrô cresceu 275%, saltando de R$ 0,80 para os atuais R$ 3. Porém, sua estrutura ainda está muito aquém das necessidades de um transporte de qualidade. A realidade de quem usa o metrô todos os dias é sufoco completo! A falta de investimento em novas linhas, estações e trens não acompanhou o crescimento populacional urbano, o que está levando ao caos diário no uso do metrô.

Mais uma vez a população vai pagar uma conta que não é sua. A prefeitura e governo estadual têm suas campanhas eleitorais financiadas por empresários do transporte que aguardam ansiosamente o início do ano, quando têm esse “favor” devolvido. Os trabalhadores e a juventude sofrem seriamente as consequências desses aumentos. Ter acesso ao emprego, educação, saúde, cultura e lazer significa também garantir que o povo tenha condições de se locomover nas cidades. O transporte público é um direito da população e um dever do Estado.

Desde a década de 1960, as empresas de transporte começaram a tomar conta deste setor e com isso o que passou a vigorar sobre as tarifas, a estrutura dos ônibus e metrô, as condições de trabalho dos metroviários e rodoviários, foi a lógica do lucro. Ao mesmo tempo em que as linhas são insuficientes, com os transportes super lotados, com péssimos salários aos trabalhadores do setor, as passagens estão ficando cada vez mais caras. A privatização tomou conta do transporte público brasileiro, transformando um direito da população em uma mercadoria cada vez mais cara.

Diante dessa realidade, qualquer aumento na tarifa seria absurdo! Junto à luta justa contra o aumento das tarifas levantamos também a bandeira do Passe Livre para a juventude e para os desempregados como parte importante da garantia do acesso ao emprego, educação, saúde, cultura e lazer. O direito ao Passe Livre é uma responsabilidade do Estado, portanto, o governo de Dilma Roussef deveria emitir uma Lei Nacional que garanta a existência e o financiamento desse direito para todos os jovens e desempregados.

A ANEL SP se coloca categoricamente contra o aumento da tarifa do metrô! Os trabalhadores deveriam pagar tarifas que estivessem de fato relacionadas à manutenção do transporte, o que seria possível se o Estado fosse o responsável por garantir esse direito à população. O povo trabalhador e a juventude devem ser prioridade, não os grandes lucros das empresas!

- Chega de SUFOCO! Contra o aumento da tarifa do metrô!
- Passe Livre Já Brasil! Para estudantes e desempregados!
- Estatização imediata do Transporte público!

15 de fevereiro de 2012

Todo apoio aos estudantes da Fundação Santo André!

Pela reintegração imediata do Diretório Acadêmico Honestino Guimarães!


Depois de vários ataques em 2011 como o vergonhoso aumento nas mensalidades em 18%, a reitoria de Oduvaldo Cacalano, da Fundação Santo André, mostra que não dá ponto sem nó.


O ano de 2012 mal começou e a reitoria, na calada da noite de um período de férias e sem nenhum comunicado prévio à gestão da entidade ou a qualquer estudante, invadiu o espaço do Diretório Acadêmico - um local com mais de trinta anos de história no movimento estudantil e conquistado pelos estudantes para sua organização e convivência, servindo como representação do alunado em defesa de suas reivindicações – retirando todos os objetos e os transferindo para uma minúscula sala, demonstrando um total desrespeito para com a entidade, os estudantes e funcionários que locavam o espaço para fins de atender a comunidade acadêmica.


Onde a Mentira tem Perna Curta, Havia um Muro no Meio do Caminho.
Tudo começou quando estudantes foram impedidos de entrar no prédio onde se localiza o espaço do DA com o argumento de que se tratava de uma “reforma na fiação em decorrência de um incêndio”.


Após alguns dias, e já podendo acessar ao prédio, os estudantes se depararam com tapumes cobrindo o espaço e com uma placa indicando que o Diretório Acadêmico se localizava num novo lugar, um cubículo onde colocaram os objetos pertencentes à entidade.
Retirando os tapumes foi possível ver a obra de arte da reitoria: um muro que cobria todo o espaço. Até este momento, a reitoria que se denomina democrática não havia soltado nenhuma nota ou comunicado ao corpo estudantil esclarecendo os fatos. Após a descoberta da falcatrua, a reitoria colocou suas mangas de fora e passou a dar resposta criminalizando os estudantes e membros do Diretório Acadêmico, os acusando e os ameaçando em caso de qualquer ação ou organização pela reivindicação do espaço que é seu por direito.

Isso só demonstra uma arbitrariedade por parte da reitoria que busca impedir os estudantes de se organizarem. Tudo isso para facilitar a continuidade, sem questionamento, da implementação dos projetos de uma universidade “competitiva” e a serviço do mercado, com cada vez mais aumentos nas mensalidades, cortes nos cursos e grades curriculares, além da restrição de acesso aos espaços da universidade e sem interesse real de proporcionar um conhecimento crítico.


A ANEL repudia a atitude arbitraria da reitoria de Cacalano! A autonomia de organização dos estudantes é um direito!
Todo apoio aos estudantes da Fundação Santo André! Pela reintegração imediata do Diretório Acadêmico Honestino Guimarães!
Não a reitoria Cacalano!

14 de fevereiro de 2012

ANEL lança cartilha LGBT`s


Procure a ANEL SP na sua escola e Universidade e adquira já a sua Cartilha!

Infelizmente a cada dia que passa os casos de homofobia não param de serem noticiados. Somado ao avanço da violência homofóbica ainda nos deparamos com os ataques diretos dos governos e a opção das entidades tradicionais do movimento estudantil em defender os mesmos que hoje atacam e tratam como moeda de troca as bandeiras históricas dos movimentos contra as opressões. .No entanto, o machismo, racismo e homofobia não ficaram sem resposta. Não foram poucas as lutas: das marcha das vadias, passando pela denuncia contra o genocídio da população negra pela polícia, também houveram uma série de mobilizações a favor dos direitos dos LGBTs e contra os inúmeros casos de homofobia. A ANEL fez parte dessas lutas e em 2012 não será diferente.

Por isso, no último Encontro Nacional Universitário sobre Diversidade Sexual, a ANEL lançou a edição de uma cartilha explicativa e informativa sobre a questão LGBT em resposta ao veto do projeto Escola sem Homofobia. É mais uma importante iniciativa para contribuir na armação ao combate cotidiano da homofobia no dia a dia das escolas e universidades. Queremos iniciar desde as Calouradas um grande movimento que debata e organize milhares de estudantes no combate a homofobia e todas as formas de opressão!

Procure a ANEL SP na sua escola e Universidade e adquira já a sua Cartilha!

Valor: R$2,00

ANEL SP em apoio aos estudantes da Fundação Santo André!


ANEL SP em apoio aos estudantes da Fundação Santo André! Pela reintegração imediata do Diretório Acadêmico Honestino Guimarães!

Depois de vários ataques em 2011 como o vergonhoso aumento nas mensalidades em 18%, a reitoria de Oduvaldo Cacalano, da Fundação Santo André, mostra que não dá ponto sem nó.

O ano de 2012 mal começou e a reitoria, na calada da noite de um período de férias e sem nenhum comunicado prévio à gestão da entidade ou a qualquer estudante, invadiu o espaço do Diretório Acadêmico - um local com mais de trinta anos de história no movimento estudantil e conquistado pelos estudantes para sua organização e convivência, servindo como representação do alunado em defesa de suas reivindicações – retirando todos os objetos e os transferindo para uma minúscula sala, demonstrando um total desrespeito para com a entidade, os estudantes e funcionários que locavam o espaço para fins de atender a comunidade acadêmica.

Onde a Mentira tem Perna Curta, Havia um Muro no Meio do Caminho.

Tudo começou quando estudantes foram impedidos de entrar no prédio onde se localiza o espaço do DA com o argumento de que se tratava de uma “reforma na fiação em decorrência de um incêndio”.

Após alguns dias, e já podendo acessar ao prédio, os estudantes se depararam com tapumes cobrindo o espaço e com uma placa indicando que o Diretório Acadêmico se localizava num novo lugar, um cubículo onde colocaram os objetos pertencentes à entidade.

Retirando os tapumes foi possível ver a obra de arte da reitoria: um muro que cobria todo o espaço. Até este momento, a reitoria que se denomina democrática não havia soltado nenhuma nota ou comunicado ao corpo estudantil esclarecendo os fatos. Após a descoberta da falcatrua, a reitoria colocou suas mangas de fora e passou a dar resposta criminalizando os estudantes e membros do Diretório Acadêmico, os acusando e os ameaçando em caso de qualquer ação ou organização pela reivindicação do espaço que é seu por direito.

Isso só demonstra uma arbitrariedade por parte da reitoria que busca impedir os estudantes de se organizarem. Tudo isso para facilitar a continuidade, sem questionamento, da implementação dos projetos de uma universidade “competitiva” e a serviço do mercado, com cada vez mais aumentos nas mensalidades, cortes nos cursos e grades curriculares, além da restrição de acesso aos espaços da universidade e sem interesse real de proporcionar um conhecimento crítico.  

A ANEL repudia a atitude arbitraria da reitoria de Cacalano! A autonomia de organização dos estudantes é um direito!
Todo apoio aos estudantes da Fundação Santo André! Pela reintegração imediata do Diretório Acadêmico Honestino Guimarães!

Não a reitoria Cacalano!

12 de fevereiro de 2012

Mais um aumento, eu não aguento!

Por Murilo Borges
Estudante da FESPSP
e morador de SBC.

 
A cada ano que passa os Estados e a União batem recordes na arrecadação de impostos, acompanhados de um crescimento cada vez maior do PIB nacional. Mesmo com essas grandezas temos uma alta inflação, resultando no encarecimento e na dificuldade do modo de vida dos trabalhadores que, por muitas vezes, se sustentam com um ou dois salários mínimos.

Contraditoriamente a essas grandezas bilionárias em que o Brasil detém um crescimento econômico na ordem de 4,3% ao ano, com aumento do salário mínimo em 12,4% (e com a promessa de sofrer um aumento percentual a cada ano), tem-se a impressão – equivocada, de que este aumento irá melhorar a qualidade de vida da população, o que acaba por não ocorrer devido às altas taxas de inflação.

Até o mês de fevereiro do ano de 2012 a inflação acumulada é de 7,23% (IPC), o que faz com que produtos e serviços tenham um elevado aumento em seus preços, gerando total descontentamento da população. Este descontentamento se dá pela diminuição do seu poder de compra que, por muitas vezes, se resume a itens de necessidade básica como alimentação, locomoção, vestimenta e habitação.

Assim, o aumento do salário mínimo acaba sendo uma ilusão; uma jogada política para dar a impressão de que o poder de compra do brasileiro está maior e está sendo mais valorizado. Entretanto, o que poucos vêem é que inflação e o reajuste do salário mínimo são grandezas proporcionais, de maneira que quando um cresce o outro também aumenta, ou seja, o resultado continua o mesmo.

Por fim, um dos setores mais atingidos pela inflação é o transporte público, que cada vez mais é explorado de maneira estratégica pelo poder público e pelos grandes empresários, que inserem tarifas cada vez mais abusivas e reajustes absurdos visando somente um objetivo: o lucro desmedido.
Em São Paulo e no Grande ABC temos, atualmente, verdadeiros cartéis formados pela associação do poder público com os empresários. Diz-se “transporte público”, mas na verdade não passam de concessões cedidas pelo Estado para empresas privadas que acabam por ter grande parte dos lucros. Nesta situação, a expressão “transporte público” passa a ter outro significado, isto é, “público” porque usado pelo povo e não porque oferecido pelo Estado em condições de uso adequado.

Essa união entre o poder público e os empresários do setor é extremamente danosa já que ambos detêm o poder de decisão sobre qualquer quesito no transporte coletivo como, por exemplo, as tarifas. Podem e realizam com freqüência reajustes extremamente repugnantes, que somente serão interrompidos pela pressão popular, pois o Estado, que deveria regular essas ações, é passivo e compartilha dessas manobras pra aumentar seus lucros.
Desde 2008, uma serie de aumentos vem acontecendo anualmente, tanto na capital de São Paulo quanto no Grande ABC. Atualmente, o aumento tarifário foi de 5,57%, em média, nos ônibus intermunicipais, metrôs, trens e trólebus. No ano passado ocorreu um aumento em todas as linhas de transportes coletivos, em torno desse mesmo valor. Apesar de todos estes aumentos, os meios de transporte público continuam precários, com atrasos, poucas linhas e super lotação. Por que haveríamos de pagar mais por um serviço que não atinge as necessidades mínimas dos brasileiros?

As empresas alegam descaradamente que a inflação acumulada, o preço das peças, sua manutenção e o preço dos combustíveis estão mais caros, e por conta disso há a necessidade de aumentar a tarifa.
A receita obtida dos lucros dos transportes coletivos chega a ser exorbitante: basta relacionar o número de passageiros por dia, com o valor deixado nas catracas.

Sempre quando tem um aumento na passagem de ônibus, estudantes e trabalhadores se organizam para tentar barrar tais aumentos. Já tivemos grandes manifestações contra aumentos das passagens, movimentos históricos como Revolta do Buzu em Salvador e a Revolta da Catraca em Florianópolis. Quando a passagem em São Paulo foi para 3,00 tornando a passagem mais cara do país tiveram grandes mobilizações de até 6 mil pessoas no centro da cidade. Ano passado estudantes barraram os aumentos em algumas cidades do país.
 





Veja o vídeo de convocação do Ato Nacional Contra o Aumento das Passagens deste ano, clique aqui.


Em São Bernardo nos anos 90 os estudantes com grande pressão popular, mobilizações e acampamentos na Câmara Municipal conseguiram aprovar a Lei do Passe Livre, pórem o prefeiro da época, Mauricio Soares (hoje no governo Marinho - PT) vetou por duas vezes o projeto. Nesse sentido queremos resgatar a luta dos estudantes do ABC somado a necessidade do Passe Livre Estudantil e uma resposta aos aumentos absurdos no transporte público metropolitano com o lançamento de uma campanha contra estes aumentos e pelo Passe Livre. Com uma coleta de assinaturas e atos públicos queremos colocar o debate do transporte público em pauta no ABC! Estamos cansados de aumentos nas passagens de ônibus e trolebus. Para aumentar o ataque o Governo Estadual junto com a EMTU ameaçam acabar com a integração nos terminais Diadema e Piraporinha. Não podemos aceitar de braços cruzados!

Mãos à obra!

6 de fevereiro de 2012

ANEL repudia demissões do grupo Anhanguera

O monopólio chegou à educação!

No início deste ano, diversos cursos e até faculdades inteiras foram compradas pela Anhanguera Educacional S/A, uma empresa que, como todas as outras, tem um único objetivo: lucrar. E, neste caso, lucrar com a educação.

Há alguns anos convivemos com a crescente privatização das instituições de ensino no Brasil, enquanto as universidades públicas estão cada vez mais precárias. O governo federal insiste em dizer que há mais jovens matriculados no ensino superior brasileiro, principalmente através de bolsas como o PROUNI. O que o governo não nos conta é que com os impostos que o governo abre mão de arrecadar, em média, para cada vaga gerada pelo PROUNI, três poderiam ser abertas em uma universidade pública. Quem o governo quer beneficiar, afinal? Assim, nos deparamos com as perguntas: quais as condições de ensino oferecidas atualmente por essas instituições? Porque não ampliar o financiamento público no ensino superior público e investir em qualidade de ensino, ao invés de injetar milhares de reais em instituições privadas, beneficiando somente os grandes empresários?

Na realidade, o que vem acontecendo é uma expansão desenfreada do ensino privado, que hoje detém cerca de 74% das matrículas no nível superior em todo o país. A educação se tornou um grande negócio e como tal está sendo tratada. Expressão disso foi a recente demissão em massa de cerca de 1500 professores do Grupo Ananhguera, no processo de aquisição de faculdades como a Uniban e Uniabc. Os próprios gestores da Uniban (faculdade recentemente comprada pelo grupo empresarial, que demitiu 400 docentes, totalizando metade de seu quadro) não escondem que o objetivo é exclusivamente a redução salarial e a chamada “reorganização financeira” de seus custos. A grande maioria dos demitidos são de mestres e doutores (que recebem cerca de R$ 35 a R$ 40 a hora/aula, mais que o dobro do salário de um especialista).

Com isso, a quantidade de professores e a qualidade de ensino despencou brutalmente! Reduções na carga horária de diversos cursos, resultando até em irregularidades junto ao conteúdo “mínimo” exigido pelo MEC, aumento abusivo das mensalidades, inclusão do programa de Ensino à Distância e outras atrocidades são a realidade de milhares de estudantes dessas instituições pagas. Tudo isso para garantir que os barões do ensino lucrem às custas de um direito, que é a educação.

A educação no nosso país se transformou em objeto de grandes cartéis e monopólios, e, a cada dia, mais jovens estão submetidos a essas grandes fábricas de diplomas. A falta de vagas na universidade pública, a alta concorrência do vestibular e a precarização do ensino médio público faz com que o ensino pago passe a ser a única opção para milhares de jovens. No Brasil 90% das instituiçõe s de ensino superior são privadas, controlando 74% do t otal de matrículas com uma fatura de 24 bilhões por ano.

Acreditamos que o acesso a uma Educação Publica e de Qualidade é um diretito de todos. Os bolsistas das Universidades pagas devem ser imediatamente incorporados ao quadro discente das universidades públicas. Os programas como o PROUNI devem acabar, dando espaço a um verdadeiro investimento e ampliação da educação pública. Defendemos 10% do PIB pra educaç ão pública já, pois acreditamos que somente com investimento público em instituições públicas que será possível mudar a triste realidade da Educacao Brasileira.

Por fim, a ANEL repudia a demissão em massa dos professores e a queda cada vez mais acentuada da qualidade de ensino no nosso país.

Exigimos respeito!
Pela imediata reintegração dos professores demitidos!
Não ao monopólio da educação! Educação não é mercadoria!
Por uma educação pública, gratuita e de qualidade!

2 de fevereiro de 2012

Reitoria da FSA fecha espaço dos estudantes.

Nota do Diretório Acadêmico Honestino Guimarães

Em plenas férias escolares, os estudantes foram surpreendidos por mais uma ação autoritária da reitoria de Cacalano. Tapumes de madeira cercavam o espaço do Diretório Acadêmico, e o argumento utilizado pela reitoria era de que o espaço estava fechado para uma suposta “manutenção da rede elétrica”.

Nós, do Diretório Acadêmico, esclarecemos desde já que não fomos comunicados em momento algum da suposta reforma que estaria sendo realizada no espaço do D.A., e que até o último minuto a reitoria mentiu deliberadamente e escondeu o que estava acontecendo.
Todos devem ter recebido o e-mail no qual a reitoria alega que fez melhorias no espaço do DA, e que esta era uma reivindicação antiga dos estudantes. A nossa reivindicação era a de que o espaço precisava ser reformado, e não substituído por um arquivo morto!
A “suposta reforma” da reitoria na verdade significa a remoção do espaço dos estudantes para uma sala minúscula, pra onde foram levados objetos pessoais sem o consentimento de ninguém. A reitoria não está atendendo a nenhuma reivindicação dos estudantes, pelo contrário, está agindo a revelia de todos nós, retirando um espaço dos estudantes sem dar nenhuma explicação e inventando mentiras sobre o ocorrido.

Isso é inadmissível!

Os estudantes estão sendo privados de um espaço que é seu de direito há anos. O Diretório Acadêmico, enquanto entidade representativa legitimamente eleita pelo corpo discente, existe justamente para representar os alunos e seus direitos, e esse é um ataque direto ao nosso livre direito de organização. A reitoria quer se livrar daqueles que podem representar alguma ameaça aos seus projetos. Quer se livrar daqueles que reclamam contra o aumento das mensalidades, daqueles que exigem melhores condições de ensino e daqueles que procuram participar da vida da universidade.
Seja para a gestão atual ou seja para uma futura gestão do D.A., este é um ataque que diz respeito a todos nós, e precisamos responder imediatamente.
Se permitirmos que a reitoria faça o que bem entende e haja de forma autoritária arrancando dos estudantes o seu espaço e o seu direito de livre organização, vai ser um passo para que a situação da FSA só piore. Depois da privatização do estacionamento, virão novos aumentos de mensalidades e quem sabe até a privatização completa da FSA.

É por isso que estamos convocando todos os alunos da FAFIL para uma reunião ampliada e um ato nesta sexta-feira, dia 03/02, às 19hrs.

A reitoria não pode fazer o que bem entende e fingir que não existem alunos na FSA. Nós existimos, nós pensamos, e nós vamos lutar contra essa arbitrariedade!

1 de fevereiro de 2012

ANEL repudia demissões do grupo Anhanguera


ANEL repudia demissões do grupo Anhanguera

O monopólio chegou à educação!

No início deste ano, diversos cursos e até faculdades inteiras foram compradas pela Anhanguera Educacional S/A, uma empresa que, como todas as outras, tem um único objetivo: lucrar. E, neste caso, lucrar com a educação.

Há alguns anos convivemos com a crescente privatização das instituições de ensino no Brasil, enquanto as universidades públicas estão cada vez mais precárias. O governo federal insiste em dizer que há mais jovens matriculados no ensino superior brasileiro, principalmente através de bolsas como o PROUNI. O que o governo não nos conta é que com os impostos que o governo abre mão de arrecadar, em média, para cada vaga gerada pelo PROUNI, três poderiam ser abertas em uma universidade pública. Quem o governo quer beneficiar, afinal? Assim, nos deparamos com as perguntas: quais as condições de ensino oferecidas atualmente por essas instituições? Porque não ampliar o financiamento público no ensino superior público e investir em qualidade de ensino, ao invés de injetar milhares de reais em instituições privadas, beneficiando somente os grandes empresários?

Na realidade, o que vem acontecendo é uma expansão desenfreada do ensino privado, que hoje detém cerca de 74% das matrículas no nível superior em todo o país. A educação se tornou um grande negócio e como tal está sendo tratada. Expressão disso foi a recente demissão em massa de cerca de 1500 professores do Grupo Ananhguera, no processo de aquisição de faculdades como a Uniban e Uniabc. Os próprios gestores da Uniban (faculdade recentemente comprada pelo grupo empresarial, que demitiu 400 docentes, totalizando metade de seu quadro) não escondem que o objetivo é exclusivamente a redução salarial e a chamada “reorganização financeira” de seus custos. A grande maioria dos demitidos são de mestres e doutores (que recebem cerca de R$ 35 a R$ 40 a hora/aula, mais que o dobro do salário de um especialista).

Com isso, a quantidade de professores e a qualidade de ensino despencou brutalmente! Reduções na carga horária de diversos cursos, resultando até em irregularidades junto ao conteúdo “mínimo” exigido pelo MEC, aumento abusivo das mensalidades, inclusão do programa de Ensino à Distância e outras atrocidades são a realidade de milhares de estudantes dessas instituições pagas. Tudo isso para garantir que os barões do ensino lucrem às custas de um direito, que é a educação.

A educação no nosso país se transformou em objeto de grandes cartéis e monopólios, e, a cada dia, mais jovens estão submetidos a essas grandes fábricas de diplomas. A falta de vagas na universidade pública, a alta concorrência do vestibular e a precarização do ensino médio público faz com que o ensino pago passe a ser a única opção para milhares de jovens. No Brasil 90% das instituições de ensino superior são privadas, controlando 74% do total de matrículas com uma fatura de 24 bilhões por ano.
Acreditamos que o acesso a uma Educação Publica e de Qualidade é um diretito de todos. Os bolsistas das Universidades pagas devem ser imediatamente incorporados ao quadro discente das universidades públicas. Os programas como o PROUNI devem acabar, dando espaço a um verdadeiro investimento e ampliação da educação pública. Defendemos 10% do PIB pra educação pública já, pois acreditamos que somente com investimento público em instituições públicas que será possível mudar a triste realidade da Educacao Brasileira.
Por fim, a ANEL repudia a demissão em massa dos professores e a queda cada vez mais acentuada da qualidade de ensino no nosso país.

Exigimos respeito!
Pela imediata reintegração dos professores demitidos!
Não ao monopólio da educação! Educação não é mercadoria!
Por uma educação pública, gratuita e de qualidade!